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Qual é a tua escolha?

Ao longo da minha prática como coach, tenho encontrado muitas pessoas que carregam um fardo. Um fardo que comparo a uma mochila.

Não é uma daquelas mochilas giras, leves e elegantes. Não! É uma mochila escura, pesada, rígida. É uma mochila que torna a vida mais difícil, mais pesada, mais complicada… É uma mochila que muitas pessoas me dizem que gostariam de largar, de abandonar,  mas  que não conseguem.

E quando, durante uma sessão de coaching, começamos a “investigar” o significado deste fardo com algumas perguntas poderosas para, eventualmente, começar a esta mochila, descobrimos que ela carrega um peso muito pesado. Muito duro. Muito difícil de gerir. E esse peso tem um nome: culpa.

Não sei se já te aconteceu…

Culpa por não seres tão perfeito quanto gostarias, culpa por não dedicares o tempo que gostarias às pessoas que amas, culpa pelas escolhas que fizeste, culpa por não teres percebido mais cedo, culpa por não teres tomado “aquela” decisão, culpa por teres adiado, culpa por teres confiado, culpa por teres desconfiado, culpa por não saberes aquilo que sabes hoje… Culpa! Culpa! Culpa!

“Ah! Tudo teria sido tão diferente!” – dizes.

No entanto, sabes que não há nada a fazer em relação a essa culpa. Não tens como mudar o passado e, por isso, carregas esse fardo. E, com ele, muita dor, tristeza, arrependimento e, às vezes, alguma paralisia.

Ainda mais porque, intimamente ligada à culpa, está a ideia de castigo. E tu suportas, suportas, suportas, porque mereces, porque tem que ser assim, porque não podes remediar o passado. E, assim , o teu presente pode ser penoso e o teu futuro…

Uma das coisas que a PNL (programação neurolinguística) me ajudou a entender é que as palavras que escolhemos dizer (consciente ou inconscientemente) têm um significado, uma imagem, uma ressonância na nossa mente e, por isso, a palavra culpa, naturalmente, tem os seus efeitos e deixa as suas marcas. E elas não são nada boas.

Por isso eu já me libertei dessa palavra há muitos anos e substituí-a.

Convido-te a fazer algo idêntico.

Imagina que, a partir de hoje, decides eliminar esta palavra do teu léxico e, em seu lugar, colocas uma bem mais catalizadora, mais verdadeira e geradora de aprendizagens e novos comportamentos?

Que palavra poderá ser essa?

Eu escolhi responsabilidade.

E tu? Qual escolhes?

Até já!

(Manuela Selas)

 

 

P.S. A minha mochila é leve, colorida, elegante e muito criativa. Assumo a responsabilidade por todos os meus comportamentos, escolhas e decisões, aprendo com os erros que cometo, foco-me em mudar  ou deixar partir o que já não me interessa e crio bué de possibilidades na minha vida.